Moradores das Sitiocas Alvorada, Ouro Fino, Bonanza e Campo Belo 1, 2 e 3, que margeiam as saídas de Dourados para Caarapó e Ponta Porá, respectivamente, pelas rodovias BR-463 e BR-163 , continuam sofrendo com a falta de planejamento estratégico, tanto na implantação dos loteamentos, quanto depois, pela ausência de infraestrutura mínima para a vida em comunidade.
As chuvas da tarde deste sábado (12), por exemplo, trouxeram à tona a realidade do abandono em que vivem as centenas de famílias. Ruas totalmente sem pavimentação, além da falta de iluminação pública, “tornam nossos bairros um breu, ainda bem que podemos contar com a luz da lua”, relata o morador José Leonardo de Albuquerque.
Mobilidade
O morador ainda conta que vários manifestos já foram promovidos, inclusive, com documentos encaminhados ao vice-governador José Carlos Barbosa, ao ex-prefeito Alan Guedes e articulações junto ao atual Marçal Filho, pedindo intervenção com relação à concessionária das rodovias, a CCR MSVia, que ficou de executar a duplicação dos trechos das rodovias federais que administra,
“A CCR não cumpre os contratos e ainda entra em todas as concessões e vence”, aponta Leonardo. Enquanto isso, professores, profissionais, liberais, pequenos sitiantes, fazendeiros, proprietários de sítios, comerciantes, moradores das Sitiocas, comunidade Vitória, condomínios em frente a Embrapa, convivem com acostamentos transformados em verdadeiras armadilhas ao longo da estrada da BR-63.